Habitação em Portugal: são precisas mais casas, avisam promotoras
O que esperar deste ano para o setor? Vão chegar mais casas ao mercado? Serão suficientes? Os promotores imobiliários têm a palavra.
Há um problema identificado por todos no mercado de habitação em Portugal e que saltou já mesmo para o centro das prioridades mais imediatas do Governo. Agilizar os processos de licenciamento, aumentar a oferta de casas, nomeadamente a destinada à classe média, e dinamizar o mercado de arrendamento. Estas têm sido algumas das medidas revindicadas pelos vários players do setor imobiliário em Portugal nos últimos anos para corrigir a situação, que no entanto se vem vindo a agravar.
O que tem sido feito e o que ainda é preciso fazer no setor da promoção imobiliária? O idealista/news faz um raio-x ao mercado e dá voz a quem investe e tem a responsabilidade de desenvolver os projetos residenciais que, mesmo com atrasos, saem do papel, mas cada vez mais caros – tanto para quem constrói e promove os empreendimentos imobiliários, como para quem quer comprar casa.
Do lado da Bondstone, Frederico Pedro Nunes comenta que há na Grande Lisboa um “forte desequilíbrio entre a procura e oferta”, o que “tem tido impacto significativo nos preços”. Um cenário que faz com que continuem a ser lançados novos empreendimentos “com sucesso comercial, mas que não conseguem responder a todos os segmentos”.
“Para tal será necessário haver um esforço concertado entre entidades publicas e privadas para a redução e/ou eliminação dos custos de contexto já identificados, nomeadamente fiscais (IVA, AIMI, IMI e IMT), e dos prazos de licenciamento, e desta forma permitir um aumento da oferta a menor custo”, aponta o COO da empresa, apelando também à dinamização do mercado de arrendamento.
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